Bem vindo ao WarpGirls!


Aproveitando a deixa da Natty, vamos falar de Carnaval. No caso, vou falar de como foi o meu carnaval. Mas não precisam fugir ainda, eventual leitor! Não se trata de um off-topic, uma vez que meu carnaval foi bem nerd gamer.

Eu não sou ligada em Carnaval. Nunca fui. Mas, no meu caso, trata-se apenas de falta de interesse. Não existe, de minha parte, nenhum ódio mortal a essa festa da carne. Muito menos uso o discurso esquerdista de que “carnaval é coisa de alienado”. Eu até acho o desfile das escolas de samba muito bonito, embora nunca tenha paciência pra ver mais do que a compilação dos melhores momentos. Enfim, o que eu quero dizer com isso é que eu nunca soube que dia – ou quais dias – é o Carnaval. Pelo que eu li, teoricamente Carnaval é apenas a terça-feira antes da Quarta-feira de Cinzas. Mas todos nos sabemos que, na prática, o negócio é diferente, certo?



Domingo, 22 de fevereiro

Meu carnaval gamer começou no domingo – mas o carnaval em si, pra mim, já tava rolando desde sexta hihi. Pra começar os festejos no easy, chamei uns amigos pra vir aqui em casa ver o meu – e do meu irmão Tottou também – recém-adquirido Resident Evil: Degeneração.


Pra quem não conhece, Resident Evil: Degeneração – Bio Hazard: Degeneration, no original – é um filme de animação em CG baseado naqueeele survival action horror da Capcom. Aliás, baseado nada. Baseada foi aquela trilogia com a Milla Jojovich, que de Resident Evil só tinha alguns elementos, tipo zumbis, Umbrella Corp. e Raccoon City. Resident Evil: Degeneração é um Resident Evil 4 the truthz!

A história do filme se passa 7 anos após os eventos de RE 2 e 3 e algum tempo depois de RE 4, mas o filme não fala exatamente quanto tempo – eu, ao menos, não me lembro dessa informação! Os protagonistas são Claire Redfield e Leon S. Kennedyesse último interpretado por Keanu Reeves. Tudo no filme é a cara de RE: a animação em CG tosquinha – as CGs do demo de RE5 são bem melhores – e mal dublada, enredo pão com manteiga, diálogos rasos... tem até cena de boss com contagem regressiva! Sem contar o link que o filme faz com a história do RE 5. Quando o filme terminou, eu fiquei esperando o jogo começar! Em outras palavras: recomendadíssimo aos fãs de RE – e somente a eles; pessoalmente, não vi nada que pudesse atrair o público geral – tanto pelo filme em si quanto pelos extras!

Em breve, devo postar um review completo do filme lá no WarpZona. Fiquem de olho! Por enquanto, confiram a ficha técnica do filme:



Resident
Evil: Degeneração (Bio Hazard: Degeneration, Japão, 2008)
By: Sony Pictures Entertainment e Capcom Company
Direção: Makoto Kamiya
Duração aproximada: 96 minutos
Gênero: Animação/ Ação Horror
Censura: 16 anos
Lançamento no Brasil: 29 de janeiro de 2009
Preço: por volta de R$ 29,99






Segunda-feira, 23 de fevereiro

Na segunda, liguei o hard. Era dia do evento de carnaval do DuK Games Club. Já falei desse clube lá no WarpZona, mas não custa nada repetir: DuK Games Clube é um clube privado com encontros mensais para jogar videogames, dos mais antigos aos mais modernos ctrl+c e ctrl+v da descrição da comunidade deles no Orkut. Pro carnaval, eles planejaram um evento especial com 24 horas de jogatina regada à pizza. A intenção era completar as 24 horas de Le Mans no Gran Turismo 4, fora outras atrações. Mas um jogo acabou roubando a cena: Street Fighter 4! Eu, por exemplo, nem lembrei de jogar outra coisa. E acho que não fui a única.

Olha só quem roubou a festa!

Eu não levava muita fé no SF4. Não sei se era porque os gráficos – e, principalmente, a movimentação dos personagens – pareciam esquisitos nas imagens e vídeos que eu tinha visto na internet, ou talvez por eu ter uma certa resistência a jogos de luta que sejam ou pareçam 3D. Enfim, no quesito Street Fighter, Super Street Fighter II Turbo HD Remix parecia fazer mais o meu estilo – sim, eu sou saudosista, ok? Ainda assim, eu não sou do tipo que deixa o preconceito falar mais alto. Traduzindo: levando fé no Street Fighter 4 ou não, eu tava louca pra experimentá-lo.

Graficamente, eu achei lindo. Podem não ser os melhores gráficos que a atual geração pode produzir, mas, na minha opinião, ficaram bem legais. Gostei muito de detalhes como o efeito das magias e, principalmente, da colisão delas; os olhos dos personagens acompanharem a trajetória do adversário; as caras de desespero que eles fazem quando vão tomar Ultra Combos; o efeito de transição pra tela de vitória, com os traços lembrando pinturas japonesas, cheio de traços de tintas – chamados por uns de “cocôs de pombo”. Claro que nada é perfeito. Os personagens estão esquisitos? É, de certa forma, sim. Chun-li com trombose? Ah, exagero. O braço da Sakura é aquiiiilo mesmo? É! Existem totens e flamingos nas florestas do Brasil? Huh...

Pra mim, o destaque mesmo é a jogabilidade. Quando eu ouvi que o jogo teria gráficos 3D, mas jogabilidade 2D, imaginem o meu alívio. Eu até joguei os Street EX da vida, mas não é minha praia. Mas, fora a questão 2D, o que mais gostei na jogabilidade foi o retorno às origens – já falei que sou saudosista? Há alguns elementos de Street Fighter 3, como o uso de chute fraco + soco fraco pra usar o arremesso, mas o feeling é todo Street Fighter 2. E os comandos respondem muito bem: os golpes saem com uma facilidade! Em alguns casos – *cof cof* pilão do Zangief *cof cof* – isso chega a irritar por facilitar as famosas “apelações”. O que não é defeito, claro. E, falando em elementos de Street Fighter 3, muita gente sentiu falta do parry. Como joguei pouco – a fila pra jogar tava grande! – não pude testar com eficiência o tal do Focus Attack. Não é exatamente um substituto pro parry de SF3, mas parece um feature interessante.

Quanto ao som, não pude avaliar. Os caras do Guitar Hero/ Rock Band não deixaram. :/

Eu esperando minha vez de jogar

No fim, o evento durou umas 30 horas, mas eu não agüentei ficar tudo isso. Só por jogar Street Fighter 4 já valeu a pena! Ah, a pizza também tava boa...


Terça-feira, 24 de fevereiro

O motivo de eu não ter aguentado ficar até o fim do evento do DuK Games Club apareceu logo de manhã: doença. Nada como passar o resto do feriado de carnaval de cama. É nessas horas que fico feliz de ter um Nintendo DS – aliás, o meu é aquele douradinho com o Triforce, edição especial de Zelda Phantom Hourglass – e uma tomada perto da cama.

Aproveitei o resto de feriado pra começar a me preparar para o lançamento mais esperado – por mim – do o mês de março: Pokémon Platinum!


“Vale a pena comprar o Platinum sendo que já tenho o Diamond/ Pearl?”, o leitor pergunta. 2 milhões de japoneses respondem: HAAAAAI! (traduzindo: SIIIIIIM!) Ok, eu sei que os japoneses não são lá a fonte mais fidedigna de resposta, afinal, eles são weirdos – Érika inclusa! Mas os features dessa nova versão valem a pena. Além da já esperada mudança gráfica, temos novidades como:

* Giratina em sua forma original;
* O novo dungeon, Distortion World;
* Pokémons exclusivos, como Shaymin, Regirock, Regice, Registeel e novas formas do Rotom (esperança minha: que não sejam obtidos apenas via evento da Nintendo, please!);
* Novos personagens;
* Mudanças em alguns ginásios;
* Novos mini-games;
* Wi-fi Plaza;
* Battle Frontier;
* Roupinhas novas pros personagens principais;

dentre outras coisas.

Eu não quis pesquisar muito a respeito pra não estragar minha graça de jogar com spoilers. Mas faço coro com os japoneses e digo que vale a pena! Ainda mais porque o Prandoni, do blog Hadouken, me confirmou que a promoção de pré-venda que vai rolar nos States também é válida pro Brasil. Ou seja, quem comprar o Pokémon Platinum leva de brinde uma miniatura r0xz0r do Giratina! Mas a promoção só é válida nas lojas das redes Saraiva e UZ Games. Tou só esperando o dia bom do meu cartão de crédito pra garantir o meu!

E assim encerro meu relato. E vocês, como passaram o carnaval?

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Esse texto deveria ter sido postado na quarta-feira passada. Uma semana de atraso não é muito pra uma procrastinadora, é? Acho que tou perdendo o jeito...

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