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Pesquisando o mundo Elder Scroll para começar a fazer a análise prometido cheguei a uma conclusão: o mundo criado pela Betheseda é muito maior do que eu supunha saber. Como só havia jogado Morrowind e Oblivion (e suas expansões) pretendia falar só sobre estes jogos, mas assim eu tornaria a minha analise muito superficial. Por isso dividi a analise da série em cinco post, cada um voltado para um dos jogos (Arena, Daggerfall, Morrowind e Oblivion) e mais um para outras adaptações.

O primeiro jogo da série foi lançado em 1994 para pc (sistema DOS) pela Betheseda Softworks, que até então especialista em jogos de esportes, e trazia um sistema inovador para jogos de RPG. Se até então ninguém havia tido a idéia de trazer o sistema first-person para o reino do Role Playing Games, a empresa não pensou duas vezes. Seu novo formato também incluía a conhecida liberdade de escolhas, que se tornaria uma das principais características de TES.



História:

Na tela de abertura aparece uma pequena história que conta como o Imperador de Tanriel, Uriel Septim VII, era bom para seu povo e como isso despertava inveja em seus inimigos. Então ele é convocado pelo mago imperial Jagar Tharn para uma reunião sobre o futuro do reino. Mas nada passou de um ardil para que Jagar traísse o imperador, mandando este para outra dimensão e tomando o poder do império para si. Mas Ria Silmane, uma das seguidoras mais leais de Uriel convoca por meio de sonhos um prisioneiro (que não tem nada a ver com isso) para salvar o reino.

Okay, o enredo é ingênuo, mas as quest principais de TES nunca foram a atração principal, a liberdade conferida pelo jogo é o que realmente interessa. Divido em 10 quests o jogo não é muito comprido, mas a sua dificuldade pode ser um tanto irritante, já que os inimigos de Arena parecem sempre ser muito mais fortes que você. Outra coisa importante, tente seguir exatamente as instruções que lhe foram dadas, isso vai te poupar muita dor de cabeça.

Jogabilidade:

Rápida e simples, não tem como errar. Use o mouse ou as flechas para se locomover (aconselho a usar o mouse) e o ponteiro (em forma de espada ou "x") para indicar sua ação ou objeto. Os ícones, apesar de não ter nenhuma legenda, são bem claros. Espadas cruzadas para atacar, mão com moedas para roubar, enfim o básico. Como a batalha não ocorre em turnos, mas sim em tempo real, o jogo não se torna entediante.

Câmera:

A visão em primeira pessoa assusta a maioria das pessoas em um primeiro momento, afinal RPG é para ser jogado em terceira pessoa, observando atentamente o seu querido avatar. Mas neste caso a experiência é maravilhosa. A tensão é muito maior em situações de perigo do que em algum RPG tradicional. Claro, os gráficos são bem simples, mas para a época eram muito caprichados.

Customização:

A possibilidade de jogar como mulher ou homem já demonstra o alto teor de customização do jogo, afinal a pouco tempo algumas franquias famosas sequer tinham essa opção. Pode-se determinar a sua classe (18 opções divididas em 3 grupos: thiefs, warriors e mages), sua raça (argoniano, bretão, elfo negro, elfo superior, khajiit, nórdico, redguard, elfo da floresta) e seus atributos. A cabeça do personagem principal também pode ser modificada entre 5 opções diferentes para cada raça. Alto nível de personalização é outra das grandes qualidades do jogo.


Uma boa notícia para quem quer jogar Arena, peça fundamental para entender alguns dos principais RPGs de ação da atualidade (Bioshock, Fallout 3, o próprio Elder Scrolls entre outros) , é que a Betheseda disponibilizou o download gratuito do jogo no site oficial de TES. Uma ação louvável, que poderia ser imitado por algumas empresas, que ao invés de ficar recriando sem parar em cima de um mesmo produto, poderiam ter algum respeito pelo seu passado.

Clque aqui para baixar The Elder Scrolls: Arena

Manual de TES: Arena

Obs. Para rodar este jogo é necessário ter o DOSbox instalado em seu computador.

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Depois de ler a notícia da Vivi (Girls of Wars) de que a série Elder Scrolls terá o seu quinto capítulo (aparentemente intitulado Skyrim) lançado em 2010 não consegui conter meu entusiasmo, afinal atualmente a Betheseda tem lançado os melhores jogos do mercado quando o assunto é RPG e imersão em um universo desenvolvido. Porém, depois de alguns minutos para absorver a notícia, fiquei meio apreensiva, pois também foi recentemente divulgado que a produtora lançará um novo Fallout no ano que vem.

Claro, a Betheseda está numa ótima fase e há possibilidade que os dois jogos sejam lançados, mas em tempos de recessão econômica é perigoso para qualquer empresa lançar todas suas cartas em um único ano. O mais provável é que o jogo a ser adiado seja o Fallout, pois a última versão deste foi lançada a menos tempo que Oblivion.


Novo Elder Scrolls poderia se inspirar em Fallout


Algumas características de Fallout poderiam ser inseridas em Skyri como a evolução do personagem, o modo de dialogar (genial, diga-se de passagem) e um esquema bad karma/good karma, pois algo que falta em Morrowind/Oblivion são as consequências dos atos do personagem. Você pode ser tanto do clã dos ladrões como dos Cavaleiros e isso não é condizente com a proposta do jogo e acaba por estragar a inserção no mundo do jogo.

Mas não gostaria que algumas opções failures de Fallout, como limitar ao level 20 a evolução do personagem, fossem adotadas. E vale ressaltar que quando o assunto é beleza e gráficos estonteantes o mundo medieval de Elder Scrolls brinca com a Washington pós-apocalíptica de Fallout. Espero que o ES V seja ainda mais bonito que seu sucessor.

Outra característica que eu gostaria muito de ver no ES V é de um personagem principal desenvolvido. Eu sei que é tradição da série começar como um prisioneiro, um personagem sem passado e com um futuro incerto. Mas pessoalmente gosto mais de personagens profundos e com grandes bagagens emocionais, que criam uma conexão com o jogador. Ainda mais quando se joga tão "perto" dele, como em Oblivion .


A caracterização do personagem foi a melhor sacada de Fallout 3, começando pelo modo de criação do personagem, que é simplesmente genial. Faz todo sentido que aquela pequena área de criação fosse jogada para dentro da história. O seu personagem altamente personalizado, com um nome único, face única e atributos únicos também pode ter uma história sem que isso determine seu futuro. Por isso eu não me importaria que o herói principal desse novo ES viesse a sofrer mal bocados em uma cadeia, desde que antes disso que ele tenha uma história, um passado, enfim uma vida.

E quanto ao lançamento, bem a Betheseda é quem sabe (óbvio), mas eu prefiro ver um Elder Scroll mais amadurecido e mais profundo do que um novo Fallout. Qual virá antes? Só saberemos ano que vem.



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